quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um amor sem título?


Numa ilha de ilusões e cercada de prazeres ilícitos, procuro refúgio na solidão, que me acolhe e abraça como um manto em que uma mãe envolve sua cria. Fazendo assim, que lembranças de momentos vividos, em um passado não muito distante, me venham à cabeça de tal maneira a me fazer refletir em uma vida. 

Vivida talvez com muito orgulho e às vezes, arrogância, mas as quais não lhe têm arrependimento nenhum, já que situações inusitadas e encontros inesperados me trouxeram até aqui. Onde procuramos refúgio um no outro, e de forma pacifica nossos olhares se confrontam, demonstrando sentimentos puros e dores obscuras do passado de cada um, fazendo que tudo a nossa volta seja apenas um ecoar de um barulho qualquer e tumulto, ao qual tenho repúdio.

E nesse momento percebo que mesmo com doces palavras e olhares, apenas o toque dos nossos lábios satisfaria meu desejo. Desejo que não se vai com outros pensamentos, mas que só aumenta a cada segundo desse momento.


Talvez de forma estranha eu esteja amando, talvez de forma estranha eu esteja apaixonado, talvez de forma estranha eu não diferencie as duas coisas. Tornando-me assim, de forma clara, amante da loucura. Loucura que prefiro chamar de você.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

O soneto da alma:



Ando por todos os lados pensando em você, rindo sem querer em um lugar qualquer e em uma hora qualquer. Virei poeta do meu próprio ser e pela primeira vez não me arrependo de não ter as palavras certas no momento errado.


Meu nome virou taboo em tantos lugares que procurei me reinventar: mudei e permaneci sendo eu mesma. Temerosa me entreguei a emoção e mais uma vez me confundi, mas não me importei. Meu coração ainda bate dentro do peito e em algumas raras vezes, descompassado, só pra avisar que chegou um novo alguém.



E é isso: vou me entregar, errar e quem sabe até me entregar as lágrimas, mas em compensação, vou sentir, amar e por fim, me reinventar. Mas a poesia ainda permanece, poeta ainda serei.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Desabafos.

         Eu só queria poder entender. Mas parece que realmente não é uma coisa em que eu possa, pelo menos relacionado a isso. Tenho dado o meu melhor, seguindo em frente , sorrindo, do jeito que talvez não era pra ser. Tentando enganar a mim mesma que estou bem.

         Nessas horas o que vem a cabeça é que o amor vence tudo, certo? Apesar de todos os obstáculos que aparecem no caminho, você continua ali, com fé e de pé. Porém, tem tantas atitudes que tu observa, que você não vê lógica naquilo. E tenta se enganar pelo sentimento novamente. Tentando não se magoar e ter segurança, porém, eis a questão: como ter segurança sendo que não é demonstrado? Não estou certa em tudo, porém bom senso realmente faz parte da vida de todos.

        Vou tentar ao máximo evitar de chorar. Dizem que é um desabafo e que faz bem, porém não é bem o que eu acho. Só demonstra o quanto sou frágil pra não aguentar certos acontecimentos. Típica fraqueza que só cabe a mim, mudar.

        Já faz um tempo em que eu queria escrever. Só não sabia como começar e como descrever esses três parágrafos acima, que por sinal, ainda não foram suficientes. Queria ser menos objetiva, mas ta ae ne.

       Que tal seguir em frente, porém dessa vez sem arrependimentos ou ressentimentos?




domingo, 12 de maio de 2013

Do ônibus da janela.

          Ela  não teve satisfação maior do que ter visto ele ir embora com um leve sorriso, enquanto o observava da janela do ônibus. Não sabia o que se passava na cabeça dele, porém, esperava ser um de seus motivos para sorrir.

          Se sentia aliviada. O que realmente precisava era ouvir dele o que ele achava e o que precisava afinal. Ouvir o que se passava em sua vida, era de grande importância pra ela. E poder dizer que continuaria com ele, sem medo e sem remorso. Ah, e como era bom sentir o abraço dele de novo. Poder olhar nos olhos do mesmo mais uma vez e sorrir sem insegurança alguma. E poder ter a certeza de que ela seria só dele. E somente.

          O dia dela  se passava muito bem, afinal de contas. Porém ela, em frente ao computador e digitando este texto, pensara se ele estaria mais tranquilo. Pois aquele sorriso visto pela janela do ônibus só deu mais certeza de que ele seria o diferencial na vida dela. E como seria.







sexta-feira, 10 de maio de 2013

Refúgio.

          Só achei que eu precisava desabafar. Um socorro, mesmo que seja por poucas palavras. Ultimamente escrever está sendo o meu refúgio. Um colo em que, com palavras escritas, eu posso tirar todo esse peso. Está sendo muito difícil essas nossas conversas, percebo que tanto pra mim quanto pra você. E eu fico pensando que provavelmente é uma questão tão simples de se resolver. Como nós humanos dificultamos tanto as coisas para sermos felizes.  Não, não estou falando de você, pois eu entendo sua dúvida. Estou falando de todos.

          Só quero que saiba que, você ainda continua sendo umas das melhores coisas que me aconteceu. E que eu acredito em nós. Só torço para que você acredite nisso também. E que apesar do pouco tempo, você fez muitas coisas. Obrigada por tudo isso.
         
       
         Apropósito, Sorria. Tudo se torna mais facil com um sorriso no rosto.
         E pode ter a certeza, eu não vou desistir.


Momento Música do Dia.

         Olá pessoas! Devem está se perguntando o porquê do título acima né? Pois é, pois é. É uma análise que eu gostaria que vocês fizessem a respeito de uma música que confesso que não sou totalmente fã (apesar de ser da minha banda favorita, tsc) mas que a letra vale a pena ser observada. A música, codinome Always (ninguém conhece, ô) da banda maisbonitadomundo Bon Jovi. Acho incrível a intensidade nas letras da banda, principalmente em músicas românticas como essa e que na verdade, qualquer um usaria como declaração para alguém. Mas muitos só de ouvir um ritmo mais lento e um teclado no fundo acha que a música é linda sendo que a letra fala da vó comendo pamonha (não, não é exagero), tsc. Complicado.
           Anyways, coloquei a letra em inglês e a tradução ao lado para vocês observarem (puro Ctrl+C q). No mais, até breve!


Always
This Romeo is bleeding
But you can't see his blood
It's nothing but some feelings
That this old dog kicked up

It's been raining since you left me
Now I'm drowning in the flood
You see I've always been a fighter
But without you I give up

Now I can't sing a love song
Like the way it's meant to be
Well I guess I'm not that good anymore
But baby that's just me

And I will love you baby always
And I'll be there forever and a day always
I'll be there till the stars don't shine
Till the heavens burst and the words don't rhyme
And I know when I die you'll be on my mind
And I'll love you always

Now your pictures that you left behind
Are just memories of a different life
Some that made us laugh
Some that made us cry
One that made you have to say good bye

What I'd give to run my fingers through your hair
To touch your lips to hold you near
When you say your prayers try to understand
I've made mistakes I'm just a man

When he holds you close
When he pulls you near
When he says the words
You've been needing to hear
I'll wish I was him cause these words are mine
To say to you till the end of time

And I will love you baby always
And I'll be there forever and a day always
If you told me to cry for you I could
If you told me to die for you I would
Take a look at my face
There's no price I won't pay
To say these words to you

Well there ain't no luck in this loaded dice
But baby if you give me just one more try
We can pack up our old dreams and our old lives
We'll find a place where the sun still shines

And I will love you baby always
And I'll be there forever and a day always
I'll be there till the stars don't shine
Till the heavens burst and the words don't rhyme
And I know when I die you'll be on my mind
And I'll love you always
Sempre
Este Romeu está sangrando
Mas você não pode ver o seu sangue
São apenas alguns sentimentos
Que este velho sujeito jogou fora

Tem chovido desde que você me deixou
Agora estou me afogando no dilúvio
Você sabe que sempre fui um lutador
Mas sem você, eu desisto

Agora não posso cantar uma canção de amor
Como deve ser cantada
Bem, acho que não sou mais tão bom
Mas querida, sou apenas eu

E eu, te amarei, querida, sempre
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
Sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento
E eu te amarei sempre

Agora as fotos que você deixou para trás
São apenas lembranças de uma vida diferente
Algumas que nos fizeram rir
Algumas que nos fizeram chorar
Uma que você fez ter que dizer adeus

O que não daria para passar meus dedos por seus cabelos
Tocar em seus lábios, abraça-la apertado
Quando você disser suas preces, tente entender
que eu cometi erros, sou apenas um homem

Quando ele abraçar você
Quando ele puxar você para perto
Quando ele disser as palavras
Que você precisa ouvir
Eu queria ser ele porque aquelas palavras são minhas
Para dizer a você até o fim dos tempos

E eu te amarei, querida, sempre
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
Se você me dissesse para chorar por você, eu choraria
Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria
Olhe para o meu rosto
Não há preço que eu não pagaria
Para dizer estas palavras a você

Bem, não há sorte nestes dados viciados
Mas querida, se você me der apenas mais uma chance
Podemos refazer nossos antigos sonhos e antigas vidas
Encontraremos um lugar onde o sol ainda brilha

Sim, e eu te amarei, querida, sempre
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
E sei que quando morrer, você estará em meu pensamento
E eu te amarei, sempre

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Imaginário é o nome.

           Me pego pensando em você mais uma vez. E acabara que isso sobrou para os sonhos também, quase todas as noites. A felicidade de poder estar em seus braços era tamanha que provavelmente só cabiam aos sonhos mesmo. Não, não é nenhum drama ou derivado possível disso. Era só vontade de poder te sentir aqui comigo. Provavelmente de não ter dormido bem essa noite. E como as coisas andam difíceis para nós dois.

          Eu mentiria se te dissesse que desistiria de tudo isso. Isso não passa pela minha cabeça. Parece tolo o que vou dizer mas, se eu tivesse um único desejo, desejaria poder ler teus pensamentos, só pra poder saber em quê posso te fazer sorrir. Só que ai vejo que isso não existe, tenho que descobrir por conta própria. E isso não é problema pra mim. Intensidade é o meu segundo nome imaginário.

         Que insatisfação de poder descrever tantos pensamentos em somente dois parágrafos. Pela quantidade, acho que merecia mais. Mas é, não ficou tão ruim assim. Vou pedir a Deus e fechar os olhos novamente. Quem sabe você não esteja lá?



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Aos céus, obrigada.

          E aquele frio na barriga e o coração acelerado a sufocavam aos poucos. Não sabia porque sentia aquilo, mas sentia. E não sabia se isso era uma sensação boa ou ruim. Não conseguia definir em nenhum momento, ainda mais que suas mãos começavam a ficar trêmulas. Se levantava um pouco e pedia aos céus  o ar que lhe faltava por um momento. Chegava a pensar em alguma justificativa pra isso, mas pensara em que tudo estava bem. Não tinha porquê...ou tinha?

          Depois de tanto olhar o céu e as estrelas, parecia que aquele sufoco começara a amenizar. Talvez aquele céu estrelado a tinha escutado. Mas ainda persistia tudo aquilo. Voltava a mexer no computador e escolhia uma música pra tentar se tranquilizar. "Savin' me" do álbum "All the right reasons"? Não era uma má ideia. Depois de tanto ela pensar, ela reconhecia esses sentimentos. E percebeu quando já sentiu o mesmo. Era por ele. Sim, aquela pessoa.

          Ele que só dela olhar, já se sentia bem. Um sorriso aparecia de uma forma inesperada. Ver ele acenando pra ela e ela correndo ao encontro dele, sendo que nada a segurasse pra isso. Um sincero e caloroso abraço que, só de acontecer, dizia o quanto era bom ter ele por perto. Sem nenhuma fala, somente isso.

         O primeiro tocar dos lábios dele foi até engraçado. Mas de uma forma inesperada, deu um ar de mágico. A partir daquele momento, ela só queria ter a certeza que seria dele. E somente dele. E pelo simples fato dele mostrar ser diferente de todos. Que ele não sairia da vida dela. E nem ela da dele. Obstáculos faziam parte da realidade dos dois. Mas isso não impediria que os dois continuassem juntos. Isso seria só um motivo pra que eles pudessem lutar pela felicidade de ambos. Afinal, o que eles tem a perder? Sim, realmente NADA.

         O nó na garganta, o coração acelerado e as mãos trêmulas finalmente se acalmaram. Correu até a varanda, olhou para o céu mais uma vez e agradeceu. Acabou indo dormir serena e principalmente, feliz.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Não queira admitir:

Pela primeira vez noto o barulho incômodo que o ponteiro do relógio faz. Ajeito a coberta melhor ao redor do meu corpo e abaixo o barulho da TV para ouvir melhor meus próprios pensamentos. Sorrio pra mim mesma. Sozinha. Por quê?  


Minha avó diria que eu estou ficando maluca, minha mãe me chamaria de esquisita e minhas amigas pensariam que estou planejando algo. Mas risco todas as três opções e mais uma vez sorrio, quase rio. A explicação é simples, sem enigmas de filmes antigos: talvez, só talvez eu esteja apaixonada. 

Limpo minha garganta e percebo meu reflexo na TV – agora desligada – que estou ruborizada. Mal consigo acreditar no que acabei de admitir, mas é só isso. 


Não, não vou dizer que amo seu jeito inocente, não vou dizer que você fica lindo de blusa preta ou o quanto eu fiquei mal acostumada com sua mania de ceder todas as minhas vontades. Também nunca vou dizer que tenho crise de ciúmes somente pra ver você dizendo que é só meu ou que talvez eu passe horas sorrindo de seu jeito desengonçado de lidar com sentimentos. 


É, não quero que você saiba que planejo um futuro pra nós dois ou fico imaginando sua reação a cada nova idiotice que eu invento. Pois fique sabendo que eu quase nunca te vejo nas músicas de amor, e principalmente naquela que sempre fala que do nosso amor somente a gente sabe. 


Isso, minha boca é um tumulo. Vai que eu digo essas coisas e você pensa que eu estou apaixonada. Eu disse só talvez. 


Dane-se. 


Estou apaixonada por você. 



terça-feira, 23 de abril de 2013

Sobre baralhos e sentimentos:

Observo o baralho sendo misturado por meu oponente, as cartas se mesclam, confundem, trocam de lugar e enganam a quem se atreve acompanha-las. Bem semelhante aos meus sentimentos: confusos, enganadores, todos mesclados em um só coração.                       

Um coração que sempre almejou tudo e por hora se contentou com nada. Um coração que já enganou a tantos outros e também enganou a si próprio. Um coração embaralhado, cheio de “se”, “talvez”, cheio de confusão. Mas ainda sim existe um espaço que sente. Sente saudades. 

Sem rodeios, meias-palavras, analogias idiotas ou falsas ironias: eu sinto sua falta. Você foi parte de mim que nem a morte é capaz de arrancar.

Você e sua frieza forçada, sua falsa popularidade ou seu mundo particular, sinto falta de cada detalhe, até os que jurava odiar. E te peço perdão por isso, por nunca ter coragem de dizer o que realmente sinto, apesar de nunca saber realmente. Por ter te iludido com atitudes ou palavras ou principalmente por te magoar. 

Hoje sei que nunca mais te terei aqui novamente, mas saiba que você faz falta. E eu avisei, desde o inicio eu avisei que meu sentimento era como um baralho. Se você souber blefar, for esperto, você leva. Ao contrário, é derrota, é besteira. Apenas besteira.

E confusão. 





sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Famoso Porquê.

     Ela nunca foi o exemplo de menina  para relacionamentos. Principalmente por não ter vivido muitos. Namoros foram o que?- Um que a pessoa pediu em namoro e nunca mais apareceu? Teve mais algum?-
Não que vinha a mente dela.
     Observadora e cheia de conselhos para os amigos. Isso que ela representava. E isso que realmente importava. Não possuía muita experiência, só por observar as pessoas, o relacionamento nada duradouro de seus pais e ver os 'casos' de seus amigos, que formava sua própria opinião. Do que realmente é certo ou errado. Mas chegou um certo ponto que ela não parou de se questionar a respeito de uma  única pergunta e palavra que mexiam com tantos e provavelmente todos. O 'Porquê'.
      Ela pensava o quanto esta palavra influenciava na vida das pessoas. E principalmente, se questionava o PORQUÊ dos namoros e seus derivados ter um prazo de validade muito curto. Quando era pequena, ela confiara nos contos de fadas e nos felizes para sempre, mas hoje, um casamento de 30 anos ou mais, ja é muito raro.
       As perguntas que sempre vêem são: porque o término? porquê ele ou ela fizeram isso? porquê a traição? porquê uma simples briga fez com que todo um relacionamento de 13 anos fosse por água abaixo? Culpa dele? Dela? E por incrível que pareça ser, sempre que ouvia essas palavras, a pessoa está deprimida, angustiada. Ai que vem a cabeça dela um 'porquê' tao diferenciado dos outros: Porquê não tentar de novo? Porquê nao tentar ser melhor??
      Relacionamentos não são perfeitos. E por incrível que pareça, nunca vão ser. Vai de cada um de nós tentar fazer o mesmo ser. Não por apenas tentar, mas para fazermos a diferença para nós mesmos.

   Já tentou tirar o porquê da sua vida hoje?
   (Brinks, frase de livro de auto-estima, mas só pra descontrair mesmo).



Renascendo das Cinzas q

     Ohayo. Como vão pessoas? Curtindo o friozinho de uma sexta-feira linda, com certeza né? É claro.
     É, andei bem sumida daqui. Faculdade começou a apertar com o TCC, preparei meu cosplay pro evento de anime da minha cidade, entre outras coisas que andam acontecendo. E por incrível que pareça, são coisas boas.
     Na verdade, eu também cheguei a abrir a página do blog umas três vezes, mas não me vinha o que escrever. Tinha momentos do meu dia-a-dia que eu me inspirava e já pensava "puts, isso vai pro blog!" e quando chegava em casa, ou me esquecia de entrar no blog ou não lembrava mais a inspiração. É, estou vendo que daqui a um tempo vou ter que colocar um bilhetinho na testa que ai TALVEZ, eu lembre. É, talvez.
     Enfim, só avisando mesmo que não abandonei vocês, meus caros leitores -se vocês realmente existem q-. Tentarei ao máximo escrever e contar as novas por aqui. Uma ótima sexta, seus lindo!

terça-feira, 5 de março de 2013

Um brinde ao novo!


Escrevo esse texto pensando em uma amiga que um dia brindou ao clichê, e sem querer temo que tenha gostado. Complexo? Complexo é pensar que fugir das responsabilidades é errado. Eu sei, soou contraditório, mas tem sentido. Para entender melhor, vou fazer uma analogia a mim mesma.

Nunca quis ser hipócrita, nunca. Sempre fugi disso como se fosse uma doença, e realmente é. Mas ontem eu fui. Obrigaram-me a ser. Obrigaram-me a dizer que nunca mais pensaria que minha existência não tem sentido, e eu disse que não o faria novamente. Mas é mentira. Todo dia travo uma batalha contra eu mesma, sobre o que é certo ou o que é errado, sobre o que a sociedade tem me colocado e em que eu realmente acredito. Sobre o real sentido da palavra viver. E isso se torna confuso.

Pra viver, aprendi sendo eu mesma, por que não é errado falar palavrões, errado é ferir alguém com os mesmos. Não é errado se apaixonar por alguém que não já tem dono, errado é tira-lo do próprio. Não é errado sair escondido de casa, errado é não aproveitar. Errado é deixar cada oportunidade feliz de sua vida passar batido, por que são essas oportunidades que vão te tornar mais fortes amanhã. É isso que vai te dar forças para permanecer de cabeça erguida e um sorriso verdadeiro no rosto.

Ninguém é de ferro. As pessoas se machucam. As pessoas dependem uma das outras mesmo que digam que não. As pessoas choram. Ninguém é de ferro. Um brinde então ao choro de cada noite, ao amor não correspondido e principalmente ao antônimo de clichê: o surpreendente. Um brinde a surpresa! Por que são elas que trazem um real sentido a tudo isso.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Analogias fúteis de um pensamento fútil:


Professora, meu cachorro comeu meu dever de casa”. Olhares incrédulos. Risadas audíveis. E se não me engano uma forte repressão transmitida através de uma advertência escrita, que mencionava a falta de respeito ao mestre. Quem diria. Meu cachorro realmente tinha comido meu dever de casa.

Mas não é esta a graça da história. É apenas uma analogia fútil e descontraída do fato estopim. Sem querer e até mesmo sem sentido algum, relacionei essa historinha vazia com a chamada “aprendizagem de sentimentos”. Nunca ouviu falar? Bem, vou explicar. A aprendizagem de sentimentos é uma caixinha bem pequenininha que fica guardada no lugar menos frequentado do cérebro: um lugar que alguns costumam chamar de razão. Ela desperta a partir do momento que você se deixa tomar pela irracionalidade e ela acaba destruindo seus maiores valores. Então a caixinha se abre.

O que acontece depois? A resposta é óbvia. Você passa a ver sentido em tudo àquilo que sente, começa a deixar de lado o ceguismo que o coração implanta. Assim como eu passei a ver sentido depois que recebi a advertência em relação à falta de respeito (apesar do fato ser verdadeiro, ainda sim feriu o ego do meu mestre), o nosso sentimento é assim.

Ficou claro que o amor não é simplesmente querer estar perto. Amor é ser você mesma. Exato, se existe uma definição para amor é essa: ser você mesmo. Sem rótulos, sem repressão, sem mentiras ou máscaras moldadas.

Amar é lidar com as manias, com os erros, com os palavrões fora de hora, com o cabelo bagunçado, com o improviso e principalmente com o passado. Ressalva para isso, amar é esquecer os fatos errôneos e seguir 
em frente. Mas esquecer pra valer.

Mas é, diferente do meu dever de casa, nenhum cachorro vai comer a sua razão. Você vai acabar fazendo isso. Sozinho. Quando? Como? A partir do momento que seu olhar se cruzar com o de alguém e um sorriso tímido se abrir. Ai meu caro, tenho uma noticia pra te dar.




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Monólogo.


Tão bom sentir orgulho de você mesmo, não acha? Quando você consegue tirar uma nota boa naquela matéria que você tem dificuldade, quando você ajuda um amigo a ser um pouco mais feliz, quando consegue fazer algo manual bonito e direito, sendo que você não tem dom pra isso, quando você conquista algo que tanto almejou ter. Tem sensação melhor?? Não. Não pra mim. E eu estou muito feliz por estar sentindo isso hoje.

Há um tempo atras eu menti pra mim mesma sobre você. Pensava que tinha superado e que todas aquelas conversas, gírias engraçadas e momentos bons ao seu lado não passavam de uma paixonite da cabeça de uma moça que se achava madura o suficiente. Até aqueles abraços que você fazia questão de me dar, faziam me sentir segura e que me davam a certeza de que eu seria só sua e você só meu. Mas ao te ver inesperadamente, não foi bem assim. Aquele frio na barriga e todo aquele sentimento que parecia ter se dissipado, voltou como um boomerang que foi lançado pra bem longe. Fui vítima do meu próprio monólogo.

Mas como toda incógnita, a matemática é lógica. Nem sempre justa, mas lógica. Ver você me chamar e não sentir como se estivesse numa montanha-russa me deixou muito satisfeita. Uma conversa sadia, nada a acrescentar.

As gírias permaneceram, e pelo jeito, até as risadas. Mas ter te superado, realmente foi novidade. Eu acho.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E viva a leitura, Ablon e seus amigos! q


Boa tarde negads!
Pessoinhas nem devem ter reparado a minha empolgação nos outros posts, né? Magina, que isso q.
Como ja tinha dito no post de apresentação, não irei postar só textos mimizentos, cultura também vai fazer parte desse blog! Aee.

 Então, vamos falar sobre anovaTekpix  livros? Sim sim, é isso mesmo!
Em dezembro, lá estava eu com uma carência gigantesca de leitura. É que antigamente eu lia com mais frequência, só que depois dos 18 anos, o tempo fica mais curto, com faculdade e trabalho, tsc tsc. Algumas pessoas até me indicaram alguns livros muito interessantes, mas o que realmente me ganhou foi o Apocalipse Battle - no brasileirês - A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr. Livro famosíssimo no meio do geekeiros de plantao -novidade- mas que vale realmente a pena ser lido. Nao poderei contar muitas coisas pois seria muito spoiler e pessoas me odiariam por isso. Entao contarei brevemente o que pode ser dito.

 Este livro fala sobre a batalha dos renegados - no caso, do Querubim Ablon, que foi o unico renegado a restar - e o super boss Arcanjo Miguel (por isso o nome do livro). No meio da história se envolvem muitos personagens como Lúcifer, a estrela da manha; Orion, que ja foi um Querubim; e uma humana, peça de grande importância nesse livro, a chamada Shamira, a feiticeira de En-Dor.  O mundo começa a ter os sinais do apocalipse e o tecido que separa o plano material do plano espiritual começa a se dissipar por causa desses sinais e que o principal culpado é o próprio homem. O livro conta em partes, historias vividas por Ablon e partes do apocalipse. É uma mistura de romance, aventura e que envolve o leitor. E envolve MUITO.

Não é por nada não, mas o Eduardo está de parabéns e acertou em cheio ao fazer o mesmo. Apesar de que até hoje eu nao tiro da cabeça a idéia de que o Ablon se parece com o War de Darksiders, mas ok, no coments q. ._.

Para os misérios e sem problemas de astigmatismo, a nossa querida internet nos fornece o primeiro capitulo do livro. Só clicar aqui, porém, é só uma prévia do que esse livro tem de bom. Agora pros mais aguados - tsctsc- podem ser encontrados nas livrarias de todo o Brasil, mas também na Ethernet por um preço lindo cá no Submarino.

Anyways, leiam, melhorem o portuga, se aventurem nesse mundo mágico da leitura e não matem aula! q

Capa do meu livro comprado no Braçel.

 
Eduardo boss se gabando dos seus bonitos.



domingo, 27 de janeiro de 2013

Ressentimento de uma noite de Domingo.

E mais um final de semana termina. Domingo fresco e chuvoso. Você olha as casas pela janela e vê pessoas se organizando para mais uma semana que se inicia. E no fundo aquele sentimento e vontade de ficar em casa em plena segunda-feira tomam conta. Mas hoje em dia a prioridade de ' nao deixar faltar o leite pras crianças dentro de casa' é tanta, que as pessoas acabam se esquecendo ate delas mesmo. Não que deixar as crianças com fome seja uma coisa legal poremnao, mas poxa, o dinheiro virou tanta a prioridade que as pessoas esquecem de viver.

Saudades dos domingos que eu e meu irmao passavamos vendo Domingo maior na globo comendo pizza, esperando dona mãe largar as 23. Ops, até com ela isso. Meio sei nexo, eu sei.

O primeiro de muitos, maybe.

            Já são 15 horas. Ela ficara atoa o dia todo pelo simples fato de querer estar assim. Sem pessoas falando, sem correrias, sem transito. Sempre adorou ter momentos sozinha, como se fosse um sentimento espontâneo e gostoso, que aconchega. De um tempo pra cá ela teve uma vontade imensa de escrever, coisa que ela curtia a fazer com, digamos, 14 anos?
           Com a escrita, ela acabara descobrindo um conforto e alegria desses dias rotineiros. Algo que muitos talvez não entenderiam, mas isso não é de grande importância. Pelo menos pra ela. O que ela realmente queria é isso, ter algo que ela possa ser o que é e poder expressar sentimentos sem nenhum receio. Como diria uma musica da Cindy Lauper que ela adora "The Calm inside of the Storm."
           Opa, já são quase 16 horas e ela conseguiu escrever dois parágrafos? Para uma antiga fã de escritas e texto ate que saiu alguma coisa(ou não), mas ela até que sentiu uma satisfação com isso. As vezes é bom postar algo de si e não de pessoas que fazem parte ou fez das nossas vidas. Momento ego? Talvez, mas que te faça bem e não prejudique ninguém.

Nossa Ludmilla, você cresceu. E não, não foi de altura.

Um ser feliz.

Yo.
E ae amigos da rede globo, ETs, shinigamis, piratas, Homunculus e pessoas alfabetizadas -ou quase-. Não, não é a Micaela. É uma individua que tem o nome Ludmilla e que deu a louca de querer dar uma de pseudo escritora. Bacana, não?
Quem é Luds? Trabalhadeira, honesta, friend da Ramalho Mica e menina pra casar-ignoremessaultima,ras-.
Enfim, esse rascunhozinho serve somente pra que eu possa me apresentar. Estarei postando algumas otakisses -pravariar- além de textos com uma pitada de mimimi, digamos. Já já teremos um textinho feliz-getoutbloqueiomental-.


Abraços da menina feliz.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um novo adeus, um novo recomeço:


Respirei fundo pela terceira vez em frente ao espelho. Tentei inutilmente esconder minha palidez com o blush rosa, mas não funcionou. Talvez até mesmo piorou. Mas não estou doente, não. Eu sou assim: pálida, sem graça. É, alguns que vão ler isso, irão desmentir a minha autoimagem, vão dizer que eu não devia me sentir assim, mas sempre foi dessa maneira. Sempre me vi exatamente ao contrário do que ele me idealizava: a garota perfeita, não é mesmo? A riquinha, meiga, com um rostinho e um corpo bonito. Foi isso que te prendeu aqui durante esse tempo.

Não. Não adianta dizer que é mentira, dizer que por um momento você desejou que realmente pudéssemos ter dado certo. Nunca daria. Você nunca gostou de mim, nunca se importou com o que eu gostava ou sequer pensava. Você necessitava apenas de alguém do seu lado, somente para não se sentir sozinho.

Mas eu fiz bem mais que isso. Eu fiquei. Voltei. Tentei de novo. Só para depois você me dizer que eu não lhe serviria nem como amiga.

Tudo bem, é passado. Te exclui da minha vida. Segui meu caminho como se você nunca tivesse passado por aqui, como se nunca tivesse deixado uma cicatriz enorme. Conheci novas pessoas, novos lugares. Passei a ver o mundo com outros olhos.

Tá tudo colorido agora, sabia? Não consigo mais pensar em você como alguém que me magoou. Você é apenas alguém. Já passou. Já reconstruíram meu sentimento. Já arrancaram você de mim. E é isso, espero que esteja bem. Espero que seja feliz. De você eu levo apenas lembranças. Sem tristeza, apenas lembranças.




domingo, 20 de janeiro de 2013

Esquecimentos, fazem parte:


Já passou da meia noite. Mais um dia chegou ao fim. Pergunto-me quando foi que o tempo e os acontecimentos se tornaram rotineiros, mas não se chama rotina. O nome que se dá é apenas vazio. Um lugar dentro de mim que ainda clama pela sua presença.

Eu admito, admito que o som da sua risada ainda ecoa na minha mente. Não vou mentir, não mais. Você é lembrança frágil, mas ainda sim está aqui. Tatuei meu coração com teu nome, sussurrei para que ele se esquecesse de te esquecer e pela primeira vez ele me obedeceu.

Não vou negar que machuca, não vou negar que parte de mim ainda te quer como muito mais do que hoje você se tornou, mas aprendi a aceitar. Deixei nas mãos da sorte todos os meus  desejos e sentimentos, torcendo ardentemente para que ela faça melhor uso que a dita razão ou sequer o tempo.

Mas foi você quem preferiu ir embora, não é mesmo? Eu não te manteria aqui por muito tempo. Não pude te entreter e não me arrependo. Talvez não.

Já passou da meia noite. Mais um dia chegou ao final. Você? Apenas a dor te mantém vivo dentro de mim e o nome que se dá, é apenas vazio.






quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um sentimento real, um último suspiro, não é?

Chorei hoje. Chorei muito. Chorei lembrando o que você já foi um dia, e o que eu vejo que se tornou. E quer saber por que me machuca tanto te ver assim? Por que eu sinto que talvez eu tenha sido a maior culpada.

Eu sei, te conhecendo bem, você vai achar graça, vai rir daquela maneira que eu acho malvada e vai me chamar de maluca. Vai me dizer que tomou o rumo por si próprio e que foi egoísta o tempo todo.

Mas é mentira. Você vive fazendo isso. Nós dois sabemos que você não é egoísta e nem autossuficiente, apenas orgulhoso. E se quer saber, eu não te condeno por isso.

Eu apenas te quero aqui. De preferência do meu lado. O seu eu antigo, o seu eu novo, eu não ligo, desde que seja você.

Eu não menti quando disse que você tem seu próprio mundinho, mas quem liga? Eu quero fazer parte de tudo isso, quero fazer parte do que apenas você entende.

Me perdoa se resolvi me importar quando era tarde demais, eu apenas te quero aqui, quero fazer parte do seu mundinho, apenas.




segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Segunda-feira:


Segunda-feira. Um dos poucos nomes que centenas de adjetivos relacionados ao indesejável se mesclam. E não foi diferente pra mim. Acordei achando que meu quarto estava quente demais, que meu cabelo só ficaria “bom” preso e que as espinhas do meu rosto haviam aumentado.

Lembrei-me de procurar meu celular e o chequei. Lá havia apenas uma mensagem, um pedido. Dizendo para que eu ficasse bem. Minha mente ainda estava sonolenta então demorei alguns minutos para me lembrar. E então eu me lembrei dele. Dele. O rapaz que eu jurei amor eterno, independente das circunstâncias. Estranho. Esse mesmo rapaz me parece uma lembrança tão frágil agora. Foi semana passada que eu não me imaginava sem ele, certo? Certo. Então por que é que mesmo em segunda-feira sugadora de autoestima ele saiu do meu coração?

O tempo.  O curto tempo. Bondoso para aqueles que sofrem. Sim, bondoso. O tempo retirou de mim toda a mágoa, o tempo me tirou ele.

Estou bem, juro. Estou feliz. Intacta. Vou ficar melhor agora sem a pessoa que me machucou pra valer.

É, segunda agora ganhou o adjetivo de desejável. O calor, o cabelo, as espinhas. Fazem parte. Passam, assim como ele. Estou intacta.



domingo, 6 de janeiro de 2013

Cropped:

Estava andando no centro de minha cidade um dia desses e olhando as vitrines chequei a 'nova tendência' do verão.  Nem todos curtem, mas eu achei interessante. O nome é cropped, ou também é conhecido como top curto. Achei alguns bem bonitos e maneira de usa-los sem ser indecente ou errada:


Pretinhos, com tachas, estampados:



Com short:





Saias curtas:



Short alto:



Saia longa:


É uma tendência maneira, eu sinceramente já estou me adaptando (espera eu emagrecer). O que acham? Curtiram?




sábado, 5 de janeiro de 2013

Johnny Depp:

Resolvi fazer essa postagem em homenagem a uma amiga que tem uma paixão platônica e obsessiva pelo Johnny Depp, além do mais, não é segredo pra ninguém que ele é um ator esplendoroso que não nos deixa a desejar.













Sou fã desse cara, sem hipocrisia.



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Marvel e seu marketing:




Estava mexendo na internet e achei algumas bobeirinhas interessantes. Marvel e suas delicias visuais. Se superando sempre:

Roupas intimas (rs):


Shorts: 



Roupas de verão:



Sinceramente, achei o máximo.








quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Fatos duradouros, histórias passageiras e seus efeitos:



Liguei para uma amiga ontem. Contei a ela o que se passava na minha cabeça e no meu coração. Como esperado, ela me disse o que fazer. Aconselhou-me e checou seu infindável ponto de vista milhares de vezes. O resultado? Ouvi e vi razão em cada uma de suas cortantes frases.

Minha atitude final? O fato é que falei a ela sobre coração e ela tentou me mostrar o lado racional do sentimento (se é que isso é possível).

Joguei para o alto tudo aquilo que me propõe a um falso clichê, desses que me tornam mais uma das garotas frias que nunca se apaixonam ou simplesmente as bobas românticas que idealizam um príncipe encantado.

Uma vez escrevi “de que vale a paixão sem seus inúmeros riscos?”. Deixo aos racionais essa simples pergunta. De que vale amar se não nos colocarmos a frente? Se não sentirmos á flor da pele? Eu digo. De nada vale, de nada.             

   

                                                                                                                                                                              

Confissões de um coração quebrado:


Você carregou meu sorriso, roubou a minha voz e tirou de mim o “eu te amo” mais sincero que alguém poderia dizer. E eu me pergunto ás vezes por qual razão. Por que é que você tinha que entrar na minha vida e sem querer tornar-se a própria? Somente pra depois dizer adeus.

Somente pra depois você me repassar como uma brincadeira sem valor. Eu pensei ser sincero, juro. Fui boba ao cogitar que uma pessoa tão diferente de mim poderia me completar, fui inocente ao acreditar que era verdadeiro quando você dizia que me amava.

Eu ouvi o que você disse naquele dia. Você se deitou e sussurrou que finalmente havia achado o amor da sua vida. Você pensa que eu não ouvi, você pensa que eu não senti a hesitação em suas palavras, mas está errado. Está tudo gravado.

Talvez amanhã eu diga que te odeio, que você não significa absolutamente nada para mim, mas saiba que estarei mentindo. Muitos passarão, mas você continuará aqui, gravado em mim como uma boa lembrança. Afinal, você carregou meu sorriso, roubou a minha voz e tirou de mim o primeiro e último “eu te amo”.