segunda-feira, 10 de junho de 2013

O soneto da alma:



Ando por todos os lados pensando em você, rindo sem querer em um lugar qualquer e em uma hora qualquer. Virei poeta do meu próprio ser e pela primeira vez não me arrependo de não ter as palavras certas no momento errado.


Meu nome virou taboo em tantos lugares que procurei me reinventar: mudei e permaneci sendo eu mesma. Temerosa me entreguei a emoção e mais uma vez me confundi, mas não me importei. Meu coração ainda bate dentro do peito e em algumas raras vezes, descompassado, só pra avisar que chegou um novo alguém.



E é isso: vou me entregar, errar e quem sabe até me entregar as lágrimas, mas em compensação, vou sentir, amar e por fim, me reinventar. Mas a poesia ainda permanece, poeta ainda serei.