Observo o baralho sendo misturado por meu oponente, as cartas se mesclam, confundem, trocam de lugar e enganam a quem se atreve acompanha-las. Bem semelhante aos meus sentimentos: confusos, enganadores, todos mesclados em um só coração.
Um coração que sempre almejou tudo e por hora se contentou com nada. Um coração que já enganou a tantos outros e também enganou a si próprio. Um coração embaralhado, cheio de “se”, “talvez”, cheio de confusão. Mas ainda sim existe um espaço que sente. Sente saudades.
Sem rodeios, meias-palavras, analogias idiotas ou falsas ironias: eu sinto sua falta. Você foi parte de mim que nem a morte é capaz de arrancar.
Você e sua frieza forçada, sua falsa popularidade ou seu mundo particular, sinto falta de cada detalhe, até os que jurava odiar. E te peço perdão por isso, por nunca ter coragem de dizer o que realmente sinto, apesar de nunca saber realmente. Por ter te iludido com atitudes ou palavras ou principalmente por te magoar.
Você e sua frieza forçada, sua falsa popularidade ou seu mundo particular, sinto falta de cada detalhe, até os que jurava odiar. E te peço perdão por isso, por nunca ter coragem de dizer o que realmente sinto, apesar de nunca saber realmente. Por ter te iludido com atitudes ou palavras ou principalmente por te magoar.
Hoje sei que nunca mais te terei aqui novamente, mas saiba que você faz falta. E eu avisei, desde o inicio eu avisei que meu sentimento era como um baralho. Se você souber blefar, for esperto, você leva. Ao contrário, é derrota, é besteira. Apenas besteira.
E confusão.
E confusão.